18 março 2007

A ILHA DO SUL – DE PICTON A FOX GLACIER

De manhã cedo, chego ao porto de Wellington para embarcar, com o carro, afim de atravessar o Estreito de Cook, que separa as duas grandes ilhas da NZ.
A propósito, a Ilha do Sul, para a qual me dirijo agora é substancialmente maior que a do Norte, e tem apenas cerca dum terço da população desta, aproximadamente 1.000.000 de habitantes. Isto significa que, se na Ilha do Norte já se sente pouca pressão humana, então na do Sul a presença humana é ainda menor. Gosto desta característica!
As formalidades de embarque fazem-se de modo ordenado, sem qualquer atropelo. O navio da Bluebridge, uma das duas empresas que operam nesta rota, transporta simultaneamente passageiros, nacionais e estrangeiros, que vão de passeio para sul, assim como viaturas pesadas, de transporte de mercadorias.
Às 8.00 horas o navio inicia a sua viagem, com a duração de pouco mais de
3 horas. O dia está nublado, ventoso, e o mar está calmo.
Depois de contornar o interior da baía de Wellington, deixamos para trás a Ilha do Norte, e à nossa frente já se vê a Ilha do Sul.
Ao aproximarmo-nos desta, a beleza da paisagem aumenta substancialmente, já que o navio entra no estreito Canal Tory, à esquerda do qual se situa a parte “continental” da grande ilha, e à direita surgem várias ilhas menores. Em ambos os lados, a costa é bastante recortada, e o terreno acidentado, com pequenas montanhas, gradualmente mais arborizadas, sobretudo com elegantes pinheiros.
Ondulando entre os limites do canal, entramos no Queen Charlotte Sound, extensa baía onde termina esta viagem de grande beleza cénica, no porto de Picton, pequena povoação que vive sobretudo do movimento de passageiros que transitam entre as duas grandes ilhas da NZ, para além do porto de mercadorias, a partir do qual são exportadas madeiras e vinhos, sendo o nordeste da Ilha do Sul a principal região vinícola do país.

Eu tinha sido previamente avisado, por neozelandeses e visitantes estrangeiros, acerca da extraordinária beleza natural desta ilha, que a colocam num nível superior ao da Ilha do Norte.
Atendendo ao facto de eu achar que a do Norte é muito bonita, tinha as maiores expectativas acerca do que a natureza me iria proporcionar na do Sul.
Apenas pela chegada à Ilha do Sul, ao fim do primeiro dia aqui passado, já estava convencido da veracidade das opiniões comparativas.

De Picton, viajo para oeste, pela estrada designada Queen Charlotte Drive, ao longo da costa, até Havelock.
A paisagem espectacular que havia presenciado horas antes do mar, repetiu-se, agora a partir da costa. Dezenas de baías, com encostas íngremes e muita vegetação, no meio da qual se vislumbram, aqui e ali, casas de pessoas afortunadas e bom gosto. No mar, barcos de recreio, ou não estivéssemos na NZ, onde todas as áreas costeiras dispõem de rampas, para que os utilizadores de barcos os possam colocar e retirar da água.
Chegado a Havelock, a tempo do almoço, encontro-me na auto-proclamada “Capital Mundial do Mexilhão”. Pois então, nada melhor que provar as famosas e deliciosas “green lip mussels”.
De regresso à estrada, que a partir de Havelock se afasta um pouco da costa, dirijo-me para Nelson, a principal cidade desta região, conhecida sobretudo pela produção vinícola e frutícola, pela grande riqueza artística da sua população, já que se encontram inúmeros artesãos que aqui vivem e trabalham, e pelo facto de Nelson estar próxima de três dos catorze Parques Nacionais da NZ, que na totalidade ocupam mais de 9.000.000 de hectares, cerca dum terço da área total do país.
No meu caso, o que me trás a esta região é principalmente o Parque Abel Tasman, situado a noroeste de Nelson.
A cidade de Nelson revela-se atraente, desde a minha chegada. Desde logo, o centro de informações turísticas, onde me dirijo para obter informações e garantir alojamento.
Já anteriormente referi a grande qualidade dos centros de informações turísticas na NZ mas, volto a referi-lo, tão justo é este destaque.
Em Nelson, está o centro melhor organizado que encontrei até agora, para assistir os visitantes, em todos os seus desejos (http://www.i-sitenelsonnz.com/).
Em todo o país, estes centros são identificados pela designação I-SITE
(http://www.i-site.org/). Aqui em Nelson, o centro inclui uma área de informações do DOC (Department of Conservation) (http://www.doc.govt.nz/), a instituição responsável pelos Parques e Reservas Naturais, pela proximidade de três Parques Naturais, onde os visitantes podem obter todas as informações necessárias para programarem os seus passeios, a partir duma enorme quantidade de opções.

Mais tarde, ao passear pelo centro de Nelson, descubro a cidade mais florida que encontrei até agora na NZ.
A malha urbana do centro de Nelson é semelhante à de quase todas as cidades da NZ: ruas paralelas, cruzando-se com outras perpendiculares, ocupadas por comércio. Nesta cidade, todas as ruas do centro estão ornamentadas com centenas de vasos suspensos dos edifícios, os quais se encontram repletos de flores, formando um caleidoscópio de cores.

De Nelson, dirijo-me para a área do Parque Abel Tasman, estabelecendo como base a pequena povoação de Kaiteriteri, na orla sul do parque.
Fico hospedado numa casa de turismo de habitação, Bracken Hill B&B, localizada no topo duma colina, com uma excelente vista panorâmica sobre uma baía que, como tenho observado noutras áreas costeiras da NZ, por ser pouco profunda, fica praticamente seca na maré baixa. Ao longe, para lá da baía, vêm-se as silhuetas das montanhas da região de Marlborough.
Ao chegar, apercebo-me que a propriedade onde se encontra esta casa está à venda. Conversando com o proprietário, Tom, este disse-me ser sua intenção mudar-se, com a sua mulher, para um terreno próximo, onde irão agora construir uma casa mais pequena que esta, abandonando a actividade hoteleira.
Posteriormente, ao deixar a região, fico a pensar no que poderia fazer, se decidisse comprar esta propriedade. Por outras palavras, se eu tivesse 1.000.000 de euros para investir, provavelmente compraria esta propriedade para explorar uma pequena unidade hoteleira.
Este desejo baseia-se não apenas na perspectiva dum bom investimento imobiliário, mas também no facto desta região ser absolutamente deslumbrante, do ponto de vista paisagístico. De todas as regiões costeiras que visitei até agora na NZ, esta é a minha preferida.

Nas imediações da casa onde estou hospedado, excluindo o território do Parque Abel Tasman, existem várias praias de sonho, apenas com dois inconvenientes para mim: a água do mar nesta região, é um pouco fria para o meu corpo (a temperatura da água é semelhante à da costa de Lisboa, no Verão), e existem uns pequenos insectos, que não são mosquitos, mas que também picam, provocando comichão. Estes insectos, que irei encontrar noutras regiões da Ilha do Sul, chamam-se, em inglês, “sand flies”.

Para visitar o Parque Abel Tasman, existem várias opções de passeios pedestres, sendo a mais popular o Abel Tasman Coastal Track (classificado como um dos nove “Great Walks of NZ”), com a extensão de 51 km, como o nome indica, feitos ao longo da costa, num período de entre três a cinco dias. Quem opta por fazer este percurso na íntegra, pode dormir em casas-abrigo, ou em parques de campismo, ambos controlados pelo DOC.
Como alternativa, os visitantes podem entrar no parque a partir dos seus limites sul e norte, caminhando durante o tempo que quiserem, saindo do parque antes do final do dia.
Outra alternativa, é a de viajar para o interior do parque de barco, visitando-o a partir do mar. Esta foi a minha escolha.
Em Kaiteriteri, existem várias empresas que vendem serviços de barco, para levar visitantes ao parque. Desde caiaques a veleiros, passando por barcos a motor, a escolha é grande.
Optei por um serviço de barco a motor, que me transportou, juntamente com outras pessoas, entre as quais estava um português, Paulo, que reside há pouco tempo na NZ, vindo de Inglaterra.
Ao longo da costa, durante cerca duma hora, passamos frente a inúmeras baías, umas rochosas e outras com areia, umas pequenas e outras extensas, sempre com um fundo de montanhas, com bastante vegetação. Aqui e ali, dispersas, vêm-se algumas casas, de particulares. Estas casas de férias, que na NZ se chamam “Bach”, encontram-se em terrenos privados, anteriores à classificação desta área como Parque Natural.
De manhã, no percurso de ida, tivemos a felicidade de observar um grupo de orcas, a poucas centenas de metros da costa, e a curta distância do nosso barco, para além dum pequeno pinguim azul, que nadava sozinho no vasto oceano.
Antes de deixar o barco, na magnífica baía de Onetahuti, frente ao ilhéu de Tonga, pude ainda observar a colónia de focas, duma espécie aqui chamada de kekeno, que habita permanentemente neste local.
Despedindo-me dos restantes passageiros do barco, saltei para a praia, juntamente com outras pessoas que aqui saíram, e reparei que nesta extensa praia, estavam algumas dezenas de outras pessoas, com caiaques, preparando-se para iniciarem um percurso com os mesmos.
Fiquei na praia a vê-los partir, para então caminhar ao longo da mesma, já deserta, até à extremidade oposta. Neste percurso, encontrei-me com várias aves marinhas que deambulavam pelo areal, as quais permitem que as pessoas se aproximem delas até poucos metros de distância, sem a reacção de fuga a que nos habituámos na Europa.
A partir da praia de Onetahuti, segui um trilho que me levou para o interior, para norte, através de terreno com muita vegetação. Passada cerca duma hora, atingi o meu destino, o Awaroa Lodge, um pequeno hotel de qualidade, com preocupações ambientais. Aqui, almocei, depois de ter visitado a praia vizinha, igualmente magnífica.
Ao fim da tarde, em Awaroa Bay, voltei ao barco, para viajar de regresso a Kaiteriteri.

No dia seguinte, deixei o norte da Ilha do Sul, para viajar para sudoeste, em direcção à costa ocidental. Os cerca de 300 km que percorro, pelo interior, contornando o Parque Kahurangi, um dos maiores do país, revelam paisagens campestres de grande beleza.
As últimas dezenas de quilómetros antes de chegar a Westport, o meu destino diário, levam-me ao longo do rio Buller, num percurso sinuoso e profundo, ladeado de montanhas.
Westport, é uma das maiores cidades desta região, apesar de ter poucos milhares de habitantes. Nada desta cidade tem particular interesse mas, nos arredores, na área do Cabo Foulwind, existe uma colónia de focas (kekeno) bastante acessível para observação. Este é o motivo que me leva a permanecer em Westport.
A colónia de focas vive numa área rochosa, inóspita, pelos ventos fortes e mar revolto. Para chegar a ela, duma das extremidades da Baía de Tauranga, caminho por um trilho cuidado, com passadeiras de madeira, até chegar a um observatório, do qual vejo dezenas de focas (nesta altura do ano, apenas aqui estão as fêmeas com as crias nascidas há poucos meses). Enquanto que as mães descansam nas rochas, as crias divertem-se em exercícios que revelam a sua extraordinária destreza na água.

De Westport, sigo para sul, ao longo da costa, que é designada West Coast, Westland, ou Wetland, porque é uma das regiões mais chuvosas da NZ.
Esta estrada costeira é considerada de grande beleza cénica, percorrendo uma extensa área litoral entrecortada por inúmeros rios, que descem das montanhas, com fortes caudais, arrastando muita pedra.
Para justificar o nome de Wetland, viajo debaixo dum temporal, com chuva e ventos muito fortes. Antes de chegar ao meu destino do dia, ainda me detenho em Punakaiki, onde existe uma das maiores atracções naturais desta região. Trata-se das Pancake Rocks, formações rochosas de grandes dimensões, que se encontram na orla marítima, as quais têm a particularidade de apresentarem camadas horizontais de rocha, como se alguém as tivesse desenhado e construído, empilhadas umas sobre as outras.
Para além das formas originais, pela erosão do mar, quando este embate nas rochas, ao circular por entre galerias abertas pela força do mar, provoca uma espécie de géisers, projectando água e espuma a vários metros de altura.
Ao fim da tarde, ainda com vento e chuva, chego a Hokitika. Hoje, também a temperatura desceu bastante, prenunciando o final próximo do Verão.
Hokitika, é uma pequena cidade simpática, com motivos de interesse que me agradam.
Esta região é a mais importante da NZ para a produção de trabalho artesanal em jade (também chamada greenstone, nephrite, ou pounamu, pelos Maori). Estes atribuem um valor elevado ao jade, que é transportado das montanhas dos “Southern Alps”, situadas na parte interior da região, pelos muitos rios caudalosos que vêm desaguar no oceano.
Actualmente, todas as reservas de jade desta região são propriedade duma tribo Maori, Ngäi Tahu, que comercializa a matéria bruta. No entanto, esta tem hoje a concorrência de jade proveniente doutros países, e também de trabalhos artesanais executados na China, com os desenhos tradicionais da NZ.
Hokitika tem pois uma comunidade de artesãos bastante rica, e não apenas na área do jade, que oferecem os seus produtos num conjunto de boas lojas, e particularmente numa excelente galeria colectiva (http://www.hokitikacraftgallery.co.nz/), propriedade duma cooperativa de artesãos local.
Em Hokitika fiquei instalado num simpático motel, Shining Star Beachfront Chalets, que tem diversos animais residentes, entre os quais duas alpacas nascidas na NZ.
Frente ao terreno do hotel onde me encontro, existe um local interessante. É uma pequena área natural, onde vivem “glowworms”, os insectos que já referi em anterior crónica, quando estive em Hamilton, sendo que aqui estes minúsculos seres vivem ao ar livre, e não em grutas.
Para apreciar os “glowworms”, dei um passeio nocturno ao local, caminhando às escuras por um caminho sinalizado, até chegar a um ponto em que, olhando à minha volta, me vi rodeado por uma miríade de pequenas luzes provenientes das pequenas criaturas. Parecia um conto de fadas.
No dia passado em Hokitika, ao fim da tarde, saí da cidade para visitar um parque natural, “Hokitika Gorge”, situado a poucas dezenas de quilómetros da cidade. Este passeio levou-me, por estradas secundárias, que cruzam terrenos agrícolas, até próximo das montanhas dos “Southern Alps”, constatando a existência de muita neve, caída nos dois últimos dias, nos cumes mais elevados.
O Parque “Hokitika Gorge” é um exemplo da riqueza natural da NZ. Difícil de encontrar no mapa, e nos guias turísticos, é uma região lindíssima, pela coexistência de rios provenientes das montanhas próximas, e uma floresta húmida, plena de vida. Para complementar o que a natureza aqui proporciona, existe uma ponte suspensa, útil para atravessar um rio, e dela admirar a paisagem.

De Hokitika, continuo para sul, com destino à região dos principais glaciares da NZ, Franz Josef e Fox.
Como já vem sendo hábito, tive mais uma grande experiência rodoviária. De início ao longo da costa, e mais tarde pelo interior, cruzei muitos rios com leitos turbulentos, belos lagos com excelentes áreas de repouso para os viajantes, florestas densas com as montanhas ao alcance da vista, e poucos automóveis na estrada, o que amplia o prazer de viajar.
Os glaciares Franz Josef e Fox distam apenas cerca de 20 km um do outro, e estão situados no Parque Westland, considerado pela UNESCO Património Natural da Humanidade, juntamente com três outros parques naturais da região sudoeste da Ilha do Sul, com uma área total de 2.600.000 de hectares.
Nesta região encontram-se algumas das montanhas mais altas da NZ, incluindo o “Mount Cook”, a mais alta, com 3.754 metros.
Estes glaciares têm características únicas no género, pelo facto de estarem numa região de vegetação densa, com florestas húmidas, a baixa altitude, e por progredirem, ou regredirem, muito mais rapidamente que os restantes glaciares do mundo, provavelmente pelas características topográficas do terreno.
A minha base nesta região é a povoação de Fox Glacier, mais pequena que a vizinha Franz Josef Glacier.
Antecipadamente, tinha previsto fazer aqui uma viagem de helicóptero para visitar os dois glaciares. Tinha lido e ouvido relatos entusiasmados de outros viajantes sobre essa experiência mas, as condições atmosféricas adversas que encontrei na região, chuva e um tecto de nuvens baixo, não me permitiram concretizar este desejo. As várias companhias que operam os helicópteros nesta área, têm critérios de segurança rigorosos, cancelando os voos, quando as condições climatéricas não são boas. Segundo me disseram, em média, só efectuam voos em cerca de 50% dos dias do ano.
Como alternativa, poderia ter optado por uma visita guiada aos glaciares, para caminhar sobre o gelo. Mas, eu não sou um apreciador de desportos de Inverno, pelo que esta hipótese não me interessa.
Assim, limitei-me a visitar os dois glaciares por terra, fazendo curtos percursos para atingir miradouros dos quais se observam as longas massas de gelo que a natureza ali depositou.

Neste dia aqui passado, um outro passeio me foi recomendado: o do Lago Matheson, situado a cerca de 6 km de Fox.
Este lago, de origem glaciar, está rodeado de floresta húmida, com as características habituais desta região, com uma grande diversidade de fetos, que se desenvolvem por entre as árvores.
O passeio pedestre à volta do Lago Matheson foi desenhado com mestria, proporcionando não só um bom exercício físico, com cerca de 90 minutos de duração, mas também, uma experiência sensorial inesquecível. Para além do esmero do trilho, ora em terra, ora em estrado de madeira, o contacto com a natureza luxuriante, as aves que parecem acompanhar os caminhantes, os bancos para repouso, reflexão e observação de vistas panorâmicas sobre as montanhas próximas, os reflexos destas e da vegetação envolvente ao lago na água, fazem deste passeio um momento de rara beleza.

A minha visita à Ilha do Sul, identificada pelos seus habitantes como “mainland”, prossegue, ainda mais para sul, pelo que continuarei esta crónica posteriormente.

3 comentários:

Anónimo disse...

Já vi as tuas últimas fotografias editadas, pois o acesso proporcionado pelo link Panoramio é muito simples.
Gostei especialmente das fotografias Cape Foulwind/Westport, Sunrise/Bracken Hill e Kaiteriteri, mas também da Honeymoon Bay e do Charlotte Drive/Picton.

Beijinhos e até breve (vou ficar à espera da edição das fotografias dos glaciares e das zonas envolventes, devem ser impressionantes),
DD

Anónimo disse...

Olá Fernando

Não tenho tido muito tempo, para ler os teus artigos, pois tenho tido algum trabalho.

As 2 ultimas semanas estive em Liverpool, hoje cheguei a Budapest, para a semana vou para Bucarest e as 2 seguintes estarei em Oss, Holand e depois 2 semanas no Brasil de férias.

Este ultimo mês não tenho parado.

Vejo que continuas bem e que estás continuas a gostar desse teu paraíso.

Um grande abraço e votos de que continues bem.

Xico

Anónimo disse...

Olá Fernando

Estou em Lisboa de partida para Oss na Holanda.

Espero amanhã ver novos artigos teus, para saber como te estão a correr estes ultimos dias.

Uma abraço para ti, com desejo de bons passeios.

Xico