22 janeiro 2007















Venice: a Milu e o Al, à porta da casa deste.


















Sarasota: com a Milu e o Al,
no pátio da mansão "Cà d'Zan", à beira-mar.
Sarasota: pormenor da mansão "Cà d'Zan", residência de Inverno da família Ringling.














Belleair: edifícios de habitação, com cais privativo para embarcações.














Belleair: aves marinhas à porta de casa.
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – TERRA DA ABUNDÂNCIA (1)

A viagem de São Paulo, Brasil, até Miami, EUA, é longa. No meu caso, consistiu em dois voos, com escala na cidade de Panamá.
Para meu azar, a minha alergia estava particularmente activa no dia desta viagem, o que a tornou mais incómoda.
A aproximação do avião à pista do aeroporto de Miami revela um mar de luzes, característica geral das grandes cidades dos EUA.
Ao sair do avião, já a noite ia longa, estava preparado para uma entrada demorada no território norte-americano, devido às formalidades alfandegárias.
Na área de controlo dos passaportes, encontro centenas de outros passageiros, provenientes de vários países. Individualmente, todos somos identificados, fotografados, e registadas as nossas impressões digitais.
Depois de uma longa espera, chega a minha vez. O agente que me recebe fica claramente confuso quando lhe digo que estou a viajar há quase sete meses, e ainda mais quando o informo que a minha profissão é “viajante”. Esta é a designação que tenho utilizado sempre que me perguntam qual a minha profissão actual.
Perante as informações prestadas, sou levado para uma sala fechada onde encontro outros passageiros que também são alvo duma inspecção mais detalhada. Aqui, depois de mais uma longa espera, sou entrevistado por outro agente que repete as perguntas feitas pelo anterior, e recebe as mesmas respostas. Finalmente, duas horas depois de ter saído do avião, o meu passaporte é carimbado, e posso então recolher a minha mala, que se encontrava sozinha à minha espera.

Fisicamente esgotado, telefono para um hotel situado nas imediações do aeroporto, onde passarei esta noite, para no dia seguinte viajar para Sarasota.
Os hotéis de Miami mais próximos do aeroporto têm um serviço eficaz, gratuito, de transporte dos passageiros.
No dia seguinte, já recuperado da maratona do dia anterior, e na ressaca da alergia, apanho um autocarro que me levará até Sarasota, onde me encontrarei com os meus amigos Milu (portuguesa) e Al (norte-americano).
Esta viagem da costa oriental para a costa ocidental da Flórida (território maior que Portugal) deverá demorar cerca de cinco horas. Para meu azar, o autocarro que me transporta tem uma avaria pouco depois de sair de Miami, pelo que a viagem demora duas horas mais que o previsto.
Depois de ter passado sete meses na América Latina, onde percorri algumas das piores estradas que conheci até hoje, a experiência de viajar nas estradas norte-americanas proporciona-me mais conforto. De resto, ao longo das estradas, são visíveis outros aspectos característicos da cultura dos EUA, como os grandes cartazes publicitários, as áreas comerciais frequentes, e o parque automóvel onde predominam as viaturas de luxo e de grande cilindrada.
Já de noite, chegamos a Sarasota, onde me esperam a Milu e o Al. Este último vive numa pequena cidade localizada cerca de 30 km a sul de Sarasota, chamada Venice, Veneza em inglês.

Alojado em casa do Al, aqui passo uma semana descansada, em boa companhia.
Este é o período em que nos despedimos dum ano, para começarmos outro. O Al, que reside numa área muito tranquila, tem como vizinhos algumas famílias gregas, com as quais passamos o final de 2006, e o início de 2007.
Talvez pelo facto dos vizinhos e amigos do Al serem de origem grega, do sul da Europa, estabeleço uma relação empática com eles.
Venice, a Veneza da Flórida, é uma pequena cidade costeira, junto ao Golfo do México, com praias agradáveis, onde abundam aves marinhas.
Num dos passeios diurnos pelas praias, presenciámos uma incursão de golfinhos até ao limite da rebentação do mar, no que parecia ser uma perseguição dos golfinhos a um cardume de peixes.
Tanto as áreas balneares como a parte urbana denotam uma organização social e cuidados a que já não estava habituado, depois de ter percorrido oito países da América Latina. De facto, nos países visitados antes dos EUA, e não apenas nas áreas urbanas, a vida das populações tende a ser caótica. Aqui, nos EUA, e observando apenas o que se passa no estado da Flórida, onde residem alguns milhões de latino-americanos, as pessoas têm uma vida mais organizada, respeitando regras que, no caso dos imigrantes, desrespeitam nos seus países de origem.
Em termos étnicos e sociais, na Flórida, predominam as comunidades hispânicas, de países latino-americanos, e os cidadãos norte-americanos de idade avançada, muitos dos quais reformados, atraídos pelo clima quente da região. Nesta época do ano, desfrutamos de condições meteorológicas extraordinariamente amenas, que fazem esquecer o Inverno de outras regiões do hemisfério norte.
Quanto à qualidade dos espaços urbanos, para além das naturais situações de especulação imobiliária comuns às áreas costeiras, impera a qualidade.
A arquitectura dos edifícios residenciais é bastante heterogénea, dependendo dos gostos dos proprietários, e o tamanho médio das casas é bastante superior ao de Portugal.
Com frequência, encontram-se habitações opulentas que, no caso das que se encontram à beira-mar, têm inclusive portos privados, com barcos “estacionados” à porta de casa.

A propósito de opulência, nesta região dos EUA, qualquer observador atento constata que os cidadãos norte-americanos estão habituados a viver num mundo de abundância material. Para além das casas, dos automóveis, da presença constante de grandes e pequenos estabelecimentos comerciais, as pessoas vivem com hábitos de consumo muito acima das suas reais necessidades.
A minha querida amiga Milu, uma consumidora apaixonada, levou-me a conhecer algumas das áreas comerciais que frequenta. Numa delas, um enorme supermercado, onde tudo tem uma escala superior ao que estou habituado (desde os carros para transporte dos produtos até às embalagens gigantes), cruzei-me com um cliente que fazia naturalmente as suas compras, e que vestia uma camisola onde sobressaía a seguinte frase: SAVE DARFUR.
Ao vê-lo naquele local onde tudo parece fácil e acessível, dei por mim a pensar se aquele cidadão que apelava publicamente para uma acção humanitária em África, teria alguma noção do que lá se passa ou mesmo, se sabe onde é Darfur.

Em Sarasota, existe um museu invulgar, quer pela qualidade das obras expostas, quer pelas instalações, anteriormente utilizadas como residência da família que deu origem ao museu, quer pelo perfil dos fundadores.
Refiro-me ao Ringling Museum of Art (http://www.ringling.org/), cujo nome provém da família Ringling, proprietária dum circo famoso nos EUA.
O museu foi edificado na primeira metade do século XX, num local admirável, à beira-mar, juntamente com a casa de Inverno da família Ringling. O estilo das construções é de influência veneziana, sendo complementado por belos jardins.
O museu de arte tem um acervo importante de arte europeia antiga, principalmente pintura, para além de muitas outras peças.
Paralelamente, devido à actividade circense da família Ringling, existe um outro museu, dedicado ao circo.

A segunda semana nos EUA, leva-me um pouco mais para Norte, para a região de Tampa, mais precisamente para Belleair, uma área residencial chique de Clearwater.
Num magnífico condomínio residencial, com casas para os mais abastados, um hotel, “country” clube e dois campos de golfe, passei mais alguns dias descansados.
Aqui reside a Milu e, temporariamente, a Mila (filha) e a respectiva família, enquanto a sua futura casa, na mesma localidade, está em construção.

Neste período, procurei fazer algumas alterações ao percurso que havia previsto para os EUA, há quase oito meses atrás, de modo a viajar desde a cidade de Tampa, na Florida, para Dallas, no Texas, e desta para São Francisco, na Califórnia.
Aquilo que poderia ser fácil e rápido, acabou por se revelar complexo e moroso, devido a um erro de avaliação do percurso total desta minha viagem à volta do mundo, cometido originalmente em Portugal. De facto, este tipo de viagem é avaliado em função do total de milhas a percorrer, no conjunto das várias etapas. O que aconteceu foi que, quando comprei o direito a fazer esta viagem, utilizando as companhias aéreas associadas da Star Alliance, paguei um valor correspondente a um número máximo de milhas, que na verdade é inferior ao real.
Apenas agora, ao pretender efectuar algumas alterações ao percurso inicialmente previsto e contratado, esse erro foi detectado e corrigido.

Hoje, 10 de Janeiro de 2007, presenciei o discurso que o Presidente dos EUA, George W. Bush, proferiu à nação.
Tal como previsto, o discurso foi inteiramente dedicado ao envolvimento dos EUA no Iraque e Afeganistão, e serviu para o Presidente dos EUA expor mais uma vez, o seu papel de defensor do “bem”, contra os representantes do “mal”.
Na verdade, depois de vários anos de guerra no Iraque e Afeganistão, a intervenção norte-americana custou, só aos EUA, cerca de trezentos biliões de dólares, mais de três mil mortos, e muitas mais vitimas não mortais, para além dos imensos prejuízos humanos e materiais, provavelmente inquantificáveis, causados ao resto do mundo.
Com este cenário trágico, a credibilidade interna do Presidente dos EUA é muito baixa, sendo agora publicamente ridicularizado pelos meios de comunicação e criticado por inúmeras personalidades e cidadãos anónimos. Para um observador externo, chega a parecer caricato como o Presidente da nação mais poderosa do mundo é visto pelos seus compatriotas.

Antes de deixar a Flórida, tive a oportunidade de assistir à transmissão duma ópera produzida pelo Metropolitan de Nova Iorque. A ópera em causa, O Primeiro Imperador, da autoria do compositor chinês Tan Dun, foi gravada em filme, para ser apresentada em salas de cinema nos EUA, tal como outras igualmente produzidas pelo Metropolitan.
Não sendo um apreciador desta área musical, não pude deixar de apreciar a excelente produção e encenação, para além da actuação dos cantores, com Plácido Domingo à cabeça.

Vou prosseguir a minha viagem para ocidente, e a próxima etapa será Dallas, no Texas, para visitar uma amiga e ex-colega da empresa com a qual trabalhei, cuja sede era precisamente em Dallas. Por este motivo, já lá estive diversas vezes.

19 janeiro 2007

Vendedora de especiarias, num mercado de rua,
em São Paulo, Brasil.














São Paulo, Brasil: Alexandre, amigo paulista, residente em Portugal, frente a uma espectacular fachada duma loja de sapatos.














Aeroporto de Guarulhos, São Paulo, Brasil: ao embarcar para os E.U.A., encontrei o Pai Natal, que me disse estar de regresso à Lapónia, depois de terminada a sua missão no Brasil.

06 janeiro 2007

REGRESSO AO BRASIL,
OS PRIMEIROS SETE MESES DE VIAGEM, E O QUE VIRÁ A SEGUIR


Ao fim de seis meses a viajar pela América Latina, estou de regresso ao Brasil, para reencontrar os meus familiares e amigos que cá residem, e a minha mãe, que aqui se encontra temporariamente.
Na primeira semana passada no Brasil, em Araxá, no estado de Minas Gerais, a chuva foi abundante e constante. Segundo as notícias, tem-se registado um excesso de pluviosidade, sobretudo no estado de Minas Gerais e no vizinho Espírito Santo.
À parte os inconvenientes naturais deste tempo húmido, aproveito para conviver com a família, descansar e planear melhor as próximas etapas da minha viagem pelo mundo.
O Natal foi passado em casa de familiares que residem nos arredores da capital de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Entre adultos e crianças, com estas excitadas pela perspectiva dos presentes, pudemos recordar momentos passados em África, em Angola, de onde partimos há mais de trinta anos atrás.
Naturalmente, também relatei experiências vividas nos últimos meses, nos oito países visitados na América Latina.
Gastronomicamente, apreciámos bacalhau, leitão e caldeirada de cabrito (esta última uma tradição angolana).

Logo após o Natal, parti para São Paulo, de autocarro (cerca de oito horas de viagem), para lá ficar por breves dias, cedendo finalmente à tentação de visitar a maior cidade do Brasil, e uma das maiores metrópoles do planeta.
A chegada a São Paulo revela aquilo que esperava: uma enorme área urbana, cuja periferia é ocupada por bairros degradados, pobres, que coexistem com muitos "motéis", uma instituição brasileira que identifica estabelecimentos hoteleiros que servem exclusivamente para acolher pessoas que pretendem um lugar onde praticar sexo, normalmente com ambientes fantasiosos, e nomes a condizer.
Ainda ao entrar em São Paulo, o autocarro passa por um acidente automóvel com vítimas mortais, prenúncio de lugar de risco.
Por sugestão do Alexandre, amigo paulista residente em Portugal, fico alojado num apartamento no Bairro Vila Madalena. Este bairro, onde o Alexandre viveu antes de partir para Portugal, é uma área residencial aprazível, com uma boa oferta de comércio e restauração. Nesta área, refiro o Bar/Restaurante Bossa Nueva, localizado nas imediações do edifício onde me hospedo. Com um ambiente descontraído, oferece boa comida e bebidas, e música ao vivo, com excelentes músicos, privilegiando o estilo bossa nova, fazendo jus ao nome da casa.
Neste local reencontro outros amigos paulistas, a Ida e o João, meus vizinhos em Portugal, com os quais passo um serão agradável. A Ida, que passa mais tempo em São Paulo que em Portugal, diz-me que tem saudades das terras lusas.
Voltando ao Alexandre, que também está de momento em São Paulo, para passar férias e as Festas da época, pelo que temos encontro marcado, o que se torna fácil, já que somos vizinhos por alguns dias. Com ele e com os meus primos Paula e Paulo de Araxá, que também aqui se encontram por alguns dias, tenho a oportunidade de conhecer um pouco desta grande metrópole.
A minha primeira escolha é o Museu da Língua Portuguesa
( http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/ ) inaugurado já em 2006, localizado numa parte do edifício da estação ferroviária da Luz, na área central de São Paulo.
Para lá chegar, caminhamos pelas ruas que circundam o Mercado Municipal, que fervilham de pessoas em correrias características das grandes metrópoles.
Esta área é conhecida pela grande oferta comercial, tanto de lojas como de vendedores ambulantes.
Para além da vida comercial, destaca-se a degradação urbana, não apenas nos edifícios, mas também no que respeita à limpeza dos espaços públicos, que deixa muito a desejar. Os dois locais atrás referidos são excepções ao estado de abandono desta área da cidade.
O Museu da Língua Portuguesa, com uma grande afluência de público no dia em que o visitámos, talvez por estarmos num período de férias escolares e familiares, revelou-se bastante interessante pelo conteúdo, mas uma decepção pela fraca organização dos serviços de apoio.
Quanto ao Mercado Municipal, grande e cuidado, nele se encontra uma enorme variedade de produtos alimentares, onde não faltava o bacalhau seco, anunciado como sendo do Porto. No entanto, o destaque vai para as frutas do Brasil e doutras regiões do mundo (nesta época, sobressaiam as cerejas do Chile).
Para além dos locais de venda de produtos alimentares frescos, existe no mercado uma quantidade de restaurantes que oferecem comidas de "boteco", termo que no Brasil identifica os bares, ou tascas, que são uma atracção local.
Num outro passeio, visito o Instituto Butantan, entidade especializada na produção de antídotos para venenos de répteis, para além de algumas vacinas.
Para além da vertente técnica, o Instituto Butantan, localizado numa área ampla com muita vegetação, oferece ao público uma excelente mostra de répteis vivos, assim como informações acerca das actividades científicas do instituto.

Neste período passado no Brasil, pude apreciar uma faceta pouco conhecida da música brasileira, fora do Brasil. Refiro-me à música sertaneja, extremamente popular, sobretudo em regiões rurais do Brasil.
Em três ocasiões presenciei festas nas quais predominou este género musical, e a forma entusiasmada como as pessoas vibram com ele.
Quanto ao estilo de dançar, digamos que não é dos mais elegantes, se comparado com outros.
Mas, o que mais despertou a minha curiosidade foi o facto de maioritariamente os intérpretes mais populares de música sertaneja serem pares, normalmente masculinos. Quanto a nomes, há para todos os gostos mas, quase sempre reflectem o perfil do público fiel a este género musical. Aqui ficam alguns exemplos: Tonico & Tinoco, Chitãozinho & Xororó, Milionário & José Rico,
Caju & Castanha e Rosa & Rosinha (esta última é também uma dupla masculina, que se apresenta sempre vestida de cor-de-rosa).

Em jeito de balanço do que vivi nos últimos sete meses, e perspectivando o futuro: nesta altura, sinto-me simultaneamente cheio de memórias de grandes experiências vividas neste período, e saturado de andar com a bagagem que transporto atrás de mim. Mas, como não existe uma situação ideal, dou-me por muito satisfeito pela opção de vida que elegi, pretendendo continuar a percorrer o mundo, embora de forma mais selectiva que até agora.
Assim, prevejo para os próximos meses o seguinte: antes do final de 2006, deixarei o Brasil, partindo para os EUA. Neste país, apenas tenciono visitar amigos que residem no estado da Florida, após o que deverei viajar para a Califórnia, provavelmente para São Francisco, para de lá partir, finalmente, para o país que mais desejo visitar, a Nova Zelândia.
Depois de tanto tempo de preparação e viagem, confesso estar ansioso por chegar ao país da "longa nuvem branca", designação dada pelos Maori ao país onde chegaram antes dos europeus.
Se chegar à Nova Zelândia antes de Fevereiro, talvez por lá fique até Abril, o que me deixa pouco mais de um mês para concluir a volta ao mundo, antes de expirar o prazo de um ano, regressando a Portugal.
De facto, como disponho dum título de transporte, já pago, que me permite regressar a Portugal até ao início de Junho de 2007, é isso que penso fazer, mesmo que entretanto decida mudar o rumo da minha vida.
Se assim for, depois da estada na Nova Zelândia, vou apenas fazer uma breve visita à Austrália, e à África do Sul, ambas para rever amigos residentes nestes países.

A experiência de viver em viagem permanente é diferente de tudo o que tinha vivido até agora.
Ao longo deste período, conheci outros viajantes de longo curso que têm também percorrido o mundo, para melhor o conhecerem ou, para melhor se conhecerem a si próprios.
Um destes casos, o casal australiano Tara e Joshua, que conheci há cerca de sete meses, no início da minha viagem, em Atins, no litoral do Maranhão, Brasil, finalizou há poucas semanas a sua memorável peregrinação pelo mundo. Esta, durou aproximadamente um ano e meio.
Como dizia o Joshua numa mensagem recente, ainda demorará algum tempo até se readaptarem a uma vida sedentária.

P.S. – Desde a estada no Panamá que não publiquei mais selecções de fotografias dos países visitados posteriormente.
Tal deve-se ao facto de ter esgotado a capacidade do serviço utilizado até então, PICASA.
Nesta altura, estou a avaliar alternativas para poder partilhar convosco as minhas memórias visuais da viagem. Em breve, espero poder resolver esta situação.