30 junho 2005

A BOA VIDA ...


Ontem, 29 de Junho, eu e mais cerca de 30 amigos e amigas desfrutámos de uma bela noite de convívio.

Tudo começou nas instalações (elegantes) da Fundação Oriente, anfitriã de um concerto protagonizado pelo Jack Glatzer, violinista e meu querido amigo.
No pátio contíguo ao jardim, o Jack brindou-nos com a sua destreza musical e eloquência verbal, interpretando músicas de quatro compositores, entre os quais o incontornável Niccolo Paganini.
A plateia composta por aproximadamente 100 espectadores, gostou e agradeceu.

Após o aperitivo musical, a maioria de nós, mais precisamente 25, caminhámos até ao Restaurante Jardim dos Sentidos, próximo da Praça da Alegria, sempre bonita, até no nome.
Neste restaurante, recente e desconhecido para quase todos nós, jantámos no jardim, generoso em espaço, e com abundância de palmeiras. De referir que nesta casa, de ambiente muito agradável, são servidas iguarias da classe vegetariana, o que não deve atemorizar os carnívoros.
Todos, sem excepção, teceram comentários elogiosos ao que nos foi servido, com grande simpatia, pela Rita Rodrigues e seu/suas ajudantes.

Foi uma noite de Verão para recordar … a boa vida.

20 junho 2005


Jack Glatzer num concerto efectuado no Palacio Foz, em Lisboa, em Dezembro de 2004. Fotografia de Mauricio Abreu. Posted by Hello

17 junho 2005

JACK GLATZER – Espectáculo único em Portugal

Quem conhece o Jack Glatzer, sabe o que nos espera: música erudita, para os apreciadores, e uma postura humana inigualável de riqueza e generosidade.
Quem ainda não o conhece, tem agora uma oportunidade rara de o ver e ouvir ao vivo, em Portugal.
Se querem mais informações, saibam que o Jack (para os amigos) nasceu nos E.U.A., mais precisamente no Texas. Desde cedo elegeu a música como a sua área profissional, e mais particularmente o violino.
Nos anos 60 do século XX, veio a Portugal à procura de um mestre de violino e, depois de o encontrar, tomou-se de amor por uma portuguesa, de Angola, Clara de seu nome, com quem decidiu viver em Portugal, quando não viaja pelos quatro cantos do mundo.

Pois bem, no próximo dia 29 de Junho, a partir das 18.30 horas, em Lisboa, nas instalações da Fundação Oriente, na Rua do Salitre, o Jack vai tocar a música de que gosta, para uma plateia de amigos. A entrada será gratuita.
Depois do concerto, iremos jantar, para o que aceito inscrições através do meu endereço de correio electrónico (fmouramachado@gmail.com).
Mais informações em www.jackglatzer.com e www.foriente.pt

Vemo-nos lá!

O Algarve, como eu gostaria que ele fosse. Posted by Hello

A Romy e o E. Jorge, em sua casa. Posted by Hello

A Lidia e o Alfredo, em vespera de Sto. Antonio. Posted by Hello

A Madalena, Jose e E. Jorge, a bordo do "Feng-Shui", frente a Albufeira. Posted by Hello

ALGARVE - Junho de 2005

A convite da Romy e do Eduardo Jorge, para aproveitarmos um fim de semana duplo, proporcionado pelos feriados de 10 e 13 de Junho, fui ao Algarve, região que não me entusiasma, sobretudo pelos excessos cometidos em nome do desenvolvimento turístico, e o elevado movimento de visitantes que inundam a região, sobretudo nos meses de Verão.

A Romy e o Eduardo Jorge são proprietários de uma casa agradável na Quinta do Lago, área que escapou à avalanche da construção de má qualidade e gosto.
Tendo chegado ao final da tarde, fomos jantar ao Restaurante António Tá Certo, na Praia do Garrão.
Local conhecido da Romy e do E. Jorge, com ampla esplanada, em cima do areal da praia, deserta à hora a que chegámos. O tempo estava perfeito, nem calor nem frio, sem vento, e o mar rolava sereno para a praia.
Depois de saudados pela proprietária do restaurante, Dina, que mais tarde fez uma dissertação apaixonada sobre os vários cães que com ela e o marido, cozinheiro, coabitam em família, encomendámos o jantar, sem ver o menu. Comemos com agrado um robalo grande, antecedido por amêijoas.
A custo, deixámos o local e fomos para casa.

No dia seguinte, dia de Portugal, preguiçámos e só saímos ao início da tarde para ir a Faro, almoçar num restaurante na área da praia. Esta é um exemplo do que de mau se fez no Algarve, no plano urbanístico, nas últimas décadas.
De volta a casa, a Romy e o E. Jorge entregaram-se às tarefas da cozinha, preparando o jantar para o qual convidaram outros amigos (Filomena e José Carlos; Ana Isabel e Joca) que também vieram para Sul.
Antes do jantar, fui passear a pé pelos terrenos circundantes do local em que nos encontramos, nomeadamente no campo de golfe, que estava deserto de pessoas, mas cheio de vida, sobretudo de aves, que também parecem apreciar estes amplos espaços verdes, por razões diferentes dos golfistas.
Os amigos convidados para o jantar estavam acompanhados pelos filhos, embora no caso da Ana Isabel e do Joca, apenas estivesse presente o Pedro, já que o Miguel continua a viver na Eslovénia.
Foi curioso verificar que os rapazes, Pedro e Rafael, já estão mais altos que os pais, comprovando a evolução genética da espécie a que pertencemos.
O serão foi bem passado, tendo a conversa incidido particularmente na recente viagem que a Ana Isabel, Joca, Pedro, Eduardo Jorge e Romy, e outros amigos fizeram a África (Quénia) por ocasião do 50º aniversário da Romy.
Pelas histórias desta viagem, será inesquecível para todos os que a fizeram, sendo que para alguns se tratou do primeiro contacto com África, e pelo menos para o Joca, foi um regresso, depois de uma longa ausência.

Sábado, levou-nos a Quarteira, novamente o Algarve no seu pior, para visitarmos o mercado de peixe, com fracas condições físicas mas, segundo os entendidos, com a melhor oferta de peixe fresco do Algarve.
O espaço do mercado estava superlotado, tanto de clientes como de peixe e outros seres marinhos.
A Romy e o E. Jorge escolheram uma garoupa e umas amêijoas, para o jantar de hoje, em que teremos a companhia de outros amigos, que também estão de passagem no Algarve.
Ao final da tarde, fui acompanhar o Joca e o Pedro, que foram jogar golfe. Este é um desporto que não me atrai, pelo simples facto de ser exigente em termos de tempo, para além de ser dispendioso. Em contrapartida, caminhar num campo de golfe proporciona bastante prazer.
O jantar, preparado pela Romy e pelo E. Jorge, consistiu num prato da cozinha angolana, que a todos agradou. Ao serão, vimos filmes e fotografias da recente viagem ao Quénia.

Domingo, foi passado em sossego com amigos, e ao final da tarde fui mostrar à Romy e ao E. Jorge, um lago nas redondezas que tem muitos cágados (?), que eles desconheciam.
Entretanto, tínhamos sido convidados por um casal de amigos deles, para jantar, na casa que têm em Pedras D’el Rei, próximo de Tavira.
Por ser véspera do dia de Sto. António, a Lídia e o Alfredo tinham decorado a casa a condizer com a época. Comemos boas sardinhas e febras assadas nas brasas, e passámos uma noite de convívio agradável.

Segunda-feira, dia de Sto. António, levou-nos, a mim e ao E. Jorge, até Albufeira, onde nos encontrámos com amigos e vizinhos meus (a Madalena e o José), que lá têm um veleiro acostado na marina.
O José e outros amigos, comproprietários do barco, tinham feito a viagem desde Cascais a Albufeira, no barco (Feng-Shui), nos dias anteriores.
Saímos para o mar, com vento moderado e sob o comando do José, velejador experiente, demos um passeio de algumas horas, de Albufeira a Armação de Pêra, em que pudemos confirmar os desvarios de construção ao longo da costa, às vezes em pontos de segurança precária.
Eu e o E. Jorge aprendemos um pouco da arte de velejar, graças à paciência do José. No final, de volta à marina, brindámos com espumante e comemos sushi, feito por brasileiros no supermercado Apolónia, em Almancil.
Ao fim do dia, partimos para nos encontrarmos com alguns dos amigos com quem já estivéramos antes (Ana Isabel, Joca, Paula e Luís Tavira) para jantarmos no restaurante Bar da Julia, na praia Maria Luísa, perto de Albufeira.
Aqui, local frequentado pela Paula e pelo Luís, deliciámo-nos com um magnífico peixe grelhado/escalado.
Depois, metemo-nos à estrada, a caminho de Lisboa.