20 janeiro 2009

VALÊNCIA –
A PRIMEIRA VISITA

Existem muitas razões, e algumas boas, para visitar um local.
Neste caso, a minha primeira visita a Valência deve-se à Carmen, com quem tenho uma relação sentimental.
Desde que nos conhecemos em 2008, a Carmen, que reside em Valência, esteve em Portugal várias vezes pelo que, era chegada a minha vez de retribuir as visitas que me fez.
Assim, no inicio de Dezembro passado, fui aos “antípodas” da Peninsula Ibérica (a expressão é da Carmen), que é muito mais próximo que a Nova Zelândia, os verdadeiros antípodas para Portugal.

A estada em Valência foi dedicada ao prazer de estar com quem quero estar, a Carmen, e à descoberta de uma cidade desconhecida.
Da cidade, fica-me na memória o contraste da arquitectura do passado, com edifícios elegantes do final do século XIX e
inicio do século XX, com os “templos” da Cidade das Artes e das Ciências, projecto grandioso do Arquitecto valenciano Santiago Calatrava.
















No centro da cidade, vale a pena visitar o belo Mercado Central (fotografia acima: cúpula do Mercado Central, ornamentada com azulejos regionais), pleno de encanto, quer pela traça do edifício quer pelas actividades comerciais que ali decorrem, com a oferta de bons produtos regionais e outros, como cerejas do Chile, a 35 euros o quilo!

A propósito de comércio, a caminho do aeroporto, impressiona a presença de dezenas de armazéns que vendem tudo e mais alguma coisa, produzido na China. Se aqui passarmos, e não soubermos onde nos encontramos, pelos nomes e caracteres chineses que decoram as fachadas destes imóveis, podemos imaginar que nos encontramos numa qualquer metrópole da China.

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